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COLUNISTAS

Como planejar estratégias para sua empresa em 2025

03/12/2024 22h53 | Atualizada em 03/12/2024 22h53 | Por: Maurício Dobiez

O fim do ano é um momento crucial para os empresários planejarem o futuro. Um planejamento estratégico sólido é a base para transformar 2025 em um ano de crescimento e resultados positivos. Aqui está um guia prático para ajudá-lo a traçar o rumo de sua empresa:

Avalie sua situação atual

Antes de pensar no futuro, analise o presente. Reflita sobre os resultados de 2024: o que deu certo, o que pode ser melhorado e quais desafios ainda precisam ser superados. Use ferramentas como a análise SWOT, que avalia pontos fortes, fracos, oportunidades e ameaças. Além disso, entenda as tendências do mercado e os movimentos da concorrência.

Reafirme sua identidade

Revisite os pilares fundamentais da empresa:

    •    Visão: Onde você quer que sua empresa esteja no final de 2025?
    •    Missão: Qual é o propósito do negócio?
    •    Valores: Quais princípios guiarão suas decisões?

Esses elementos são a bússola do planejamento estratégico.

Defina metas claras e realistas

Uma boa meta é SMART:

    •    Específica: Objetiva e detalhada.
    •    Mensurável: Fácil de acompanhar.
    •    Atingível: Realista, mas desafiadora.
    •    Relevante: Alinhada com os objetivos estratégicos.
    •    Temporal: Com prazo definido.

Exemplo: Aumentar o faturamento em 20% até dezembro de 2025, conquistando 15% mais clientes.

Estabeleça um cronograma

Um bom planejamento precisa de um calendário. Distribua as ações ao longo do ano, priorizando o que é mais urgente no início de 2025 e organizando as metas de médio e longo prazo.

Monitore e ajuste

A execução precisa de acompanhamento constante. Use indicadores de desempenho (KPIs) para medir o progresso e realize reuniões periódicas para ajustar o plano quando necessário.

Ferramentas para ajudar no planejamento

Plataformas como Trello ou Asana ajudam a organizar tarefas e acompanhar o progresso. Softwares de gestão financeira e planilhas também são aliados valiosos.

Planejamento é uma arte que requer reflexão e ação. Empresas que olham para o futuro com clareza têm mais chances de prosperar em um mercado competitivo. Use essas dicas para transformar 2025 no melhor ano da sua história empresarial.

Os candeeiros de Lisboa e a luz do empreendedorismo

20/11/2024 16h57 | Atualizada em 20/11/2024 16h57 | Por: Maurício Dobiez

Aprendi essa semana algo que me chamou a atenção. Um detalhe curioso em Lisboa: os candeeiros que iluminam a cidade não são apenas elementos decorativos, mas símbolos de organização e hierarquia. Eles variam em número de lados conforme a importância da região onde estão. Candeeiros de quatro lados marcam áreas mais simples, os de seis lados aparecem em locais de maior relevância, e os de oito lados estão reservados às zonas mais nobres e históricas.

Essa lição silenciosa de Lisboa, sobre como atribuir diferentes pesos às partes que compõem um todo, é um conceito que podemos levar diretamente para o universo do empreendedorismo. Afinal, não é possível iluminar tudo com a mesma intensidade, e o sucesso exige clareza sobre quais tarefas ou problemas merecem mais ou menos atenção.

Pense no dia a dia da sua empresa. Os “candeeiros de quatro lados” seriam aquelas tarefas operacionais, repetitivas, que mantêm as engrenagens rodando, mas não demandam grande esforço estratégico. Já os “candeeiros de seis lados” representam decisões importantes para o futuro, como uma nova parceria ou plano de expansão. Por fim, os “candeeiros de oito lados” são os assuntos críticos, que exigem sua atenção total — um grande cliente, uma crise inesperada ou uma oportunidade única que pode transformar o negócio.

Em Lisboa, a organização dos candeeiros faz sentido: não seria lógico iluminar uma praça histórica do mesmo modo que um bairro simples. No empreendedorismo, a falta de priorização é igualmente prejudicial, levando à perda de tempo, energia e recursos.

O que a capital portuguesa nos ensina é que o segredo está em iluminar com sabedoria. Saber reconhecer quais “lados” cada problema ou tarefa possui e dar a eles a atenção proporcional é o que separa o caos da eficiência, e o esforço inútil do verdadeiro crescimento.

Então, como está a iluminação da sua empresa? Você tem dado a devida prioridade aos seus “candeeiros de oito lados”?

O poder das empresas autogerenciáveis

05/11/2024 19h53 | Atualizada em 05/11/2024 19h53 | Por: Maurício Dobiez

Nos últimos anos, as empresas autogerenciáveis vêm ganhando espaço e transformando a forma como entendemos a estrutura organizacional. Este conceito, que ainda gera curiosidade e dúvidas, vai além de uma tendência passageira; ele aponta para um modelo de gestão inovador, focado em autonomia, colaboração e responsabilidade compartilhada entre os colaboradores.

A base de uma empresa autogerenciável é a descentralização do poder e a eliminação de uma hierarquia rígida. Em vez disso, os colaboradores se organizam em times que tomam decisões conjuntas e têm autonomia para agir em prol dos objetivos da empresa. Esse modelo exige um alto nível de confiança e um forte alinhamento com a cultura e valores da empresa. Como resultado, os colaboradores sentem-se mais engajados e motivados, porque percebem que suas vozes são ouvidas e que eles têm um papel ativo nos resultados do negócio.

Empresas autogerenciáveis promovem um ambiente em que cada membro tem a liberdade de sugerir mudanças e assumir riscos calculados, o que pode aumentar a inovação e a capacidade de adaptação do negócio. Em tempos de mudanças rápidas no mercado, essa flexibilidade é um ativo crucial para as empresas que desejam não só sobreviver, mas prosperar.

O sucesso de empresas autogerenciáveis depende de uma comunicação clara, de um propósito compartilhado e de ferramentas que permitam a transparência e a colaboração. Isso não significa ausência de liderança, mas uma liderança que atua como facilitadora, removendo barreiras e empoderando os colaboradores. Isso promove um ambiente que valoriza a inovação e a responsabilidade mútua.

Mas, é claro, esse modelo não é uma solução mágica para todos os contextos. Implementá-lo exige uma mudança cultural profunda, o que nem sempre é fácil ou rápido. Entretanto, os benefícios em termos de engajamento, inovação e resiliência fazem com que cada vez mais organizações estejam dispostas a tentar. A empresa que se torna autogerenciável não só valoriza seus colaboradores como protagonistas, mas também constrói um futuro mais sustentável e preparado para os desafios da nossa era.

Empresa com propósito: a chave para o sucesso sustentável

22/10/2024 22h18 | Atualizada em 22/10/2024 22h18 | Por: Maurício Dobiez

Em um mercado cada vez mais dinâmico e competitivo, empresas que buscam apenas lucro começam a perder espaço para aquelas que carregam um propósito claro e genuíno. E é essa clareza de propósito que diferencia organizações comuns de negócios verdadeiramente inspiradores e sustentáveis.

Propósito: a alma da empresa

Toda empresa nasce a partir da identificação de uma necessidade ou problema que ainda não foi resolvido, seja um serviço mal atendido, um processo ineficiente ou uma oportunidade de criar valor onde antes não havia. 

Este propósito precisa ser o centro de sua missão, ser traduzido na sua visão e refletido em seus valores.

Missão: O que a empresa faz e para quem faz.

Visão: Onde quer chegar, com base na transformação que pretende realizar.

Valores: Os princípios que guiam todas as decisões e comportamentos da organização.

Esses três pilares devem estar completamente alinhados com o propósito, funcionando como bússola tanto para a liderança quanto para toda a equipe.

O alinhamento interno: segredo do sucesso

Ter um propósito claro e disseminado em todos os níveis da empresa não é apenas uma questão de inspiração; é uma estratégia essencial para garantir longevidade e resiliência. Quando cada funcionário entende que seu trabalho contribui para resolver uma dor real no mercado, surge um senso de pertencimento que impulsiona resultados além dos indicadores financeiros.

O sucesso como consequência

Quando o propósito é genuíno e vivido por todos, o sucesso se torna uma consequência natural. Empresas com propósito se destacam não apenas pelos resultados, mas também pela consistência e integridade nas suas ações. Elas crescem porque fazem sentido para seus clientes, para seus colaboradores e para a sociedade.

Portanto, o convite que se faz aos empreendedores é claro: encontre o propósito da sua empresa e faça dele o seu norte. Mantenha missão, visão e valores alinhados e compartilhe esse propósito com todos que fazem parte da jornada. A empresa que cura uma dor no mercado com autenticidade está não apenas construindo um negócio sustentável, mas também criando um legado significativo.

Líderes e maestros: a sinfonia da liderança

27/08/2024 21h51 | Atualizada em 27/08/2024 21h51 | Por: Maurício Dobiez

A liderança, assim como a música, é uma arte. Em ambas, o papel do líder é semelhante ao de um maestro. Imagine uma orquestra, com seus músicos talentosos, cada um responsável por um instrumento, cada um com sua própria melodia a tocar. Sem um maestro, esses músicos poderiam facilmente se perder em meio ao caos das notas desconexas. O líder, tal qual o maestro, tem a missão de orquestrar esses talentos, harmonizando suas contribuições em uma sinfonia coesa e impactante.

O maestro não precisa tocar cada instrumento, mas ele conhece profundamente as peculiaridades de cada um. Da mesma forma, um líder eficaz não necessita realizar todas as tarefas, mas deve compreender as competências e as limitações de sua equipe. Ele precisa conhecer o potencial de cada membro, incentivando-os a alcançar sua melhor performance.

Assim como o maestro mantém o tempo e define o ritmo, o líder deve estabelecer a cadência de trabalho, garantindo que todos estejam alinhados com os objetivos da equipe. Ele deve ser capaz de identificar quando acelerar ou desacelerar, quando dar espaço para um solo brilhar ou quando reforçar a harmonia em grupo.

Há momentos em que o maestro é preciso e rígido em sua condução, e em outros, ele é suave e flexível, permitindo que a música flua de maneira natural. Da mesma forma, um líder precisa equilibrar a firmeza com a empatia. Há momentos para decisões assertivas e outros para a escuta atenta e o diálogo aberto.

O maestro também é um grande comunicador. Com gestos precisos, ele transmite suas intenções e expectativas para a orquestra. Um líder, por sua vez, deve ser claro e direto na comunicação, assegurando que sua visão seja compreendida e que todos saibam seu papel dentro do conjunto. Ele inspira, motiva e guia sua equipe, transmitindo confiança e entusiasmo.

Por fim, o maestro e o líder compartilham o mesmo objetivo: criar algo que seja maior do que a soma de suas partes. Eles buscam a excelência, não só pelo brilho individual, mas pela grandiosidade do coletivo. Quando uma equipe ou orquestra atua em perfeita sintonia, o resultado é uma performance que emociona, que inspira, que transforma.

Liderar uma equipe é como reger uma orquestra: requer conhecimento, sensibilidade, comunicação e uma visão clara do resultado final. E, assim como uma bela sinfonia, uma equipe bem liderada pode alcançar feitos extraordinários. A verdadeira liderança, como a música, tem o poder de tocar corações e mudar o mundo.

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