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COLUNISTAS

Como gerenciar a inovação

05/12/2023 21h37 | Atualizada em 05/12/2023 21h38 | Por: Luiz Antonio "Maninho" Duarte

Saudações, inovadores! Hoje vamos falar um pouco sobre como gerenciar a inovação. Let’s go!

Uma empresa dificilmente irá começar com competências plenamente desenvolvidas para organizar e administrar a inovação. O processo de aprendizado é de tentativa e erro, e com o tempo, a empresa determina os comportamentos que funcionam, os quais serão repetidos e consolidados em um padrão de rotinas. 

O passo inicial para o gerenciamento da inovação é uma série de questionamentos, respondidos com veracidade e transparência. 

1. Temos os mecanismos facilitadores necessários para o processo de inovação? 

2. Temos uma estratégia de inovação clara, bem divulgada e implementada com eficiência?

3. Temos atitudes dentro da organização que promovam uma atmosfera de apoio à inovação? 

4. Criamos, administramos e impulsionamos relacionamentos externos para a inovação aberta? 

5. Conseguimos capturar o aprendizado para desenvolver as competências da gestão da inovação?  

O que não falta são pessoas e empresas oferecendo soluções milagrosas para os problemas da sua empresa. Mas se você não os conhece profundamente, pode estar correndo o risco de comprar soluções que não vão trazer o resultado esperado. 

Após responder as perguntas acima, vamos buscar a inovação!  

Como buscar a inovação?  

A inovação é uma competência dinâmica e transversal em todas as áreas da empresa. Ela precisa ser atualizada e expandida constantemente. Sendo assim, a busca pela inovação deve fazer parte da rotina de qualquer empresa. Para isso, podemos empregar algumas ferramentas e estratégias que facilitam o processo: 

a) Motivar o empreendedorismo interno: Reconhecer a experiência e as ideias dos colaboradores. John Tidd chama isso de gestão de conexões. As ideias empreendedoras dos funcionários, apoiadas formalmente pela empresa, geralmente são conduzidas com energia e entusiasmo pois dão voz e responsabilidade.  

b) Ampliar a rede de relacionamento externo: Vários estudos sobre inovação aberta consagram o relacionamento com stakeholders como fator de sucesso quando se trata de projetos de inovação. Dentro da empresa é importante enfatizar a necessidade de usar com mais eficiência os agentes da inovação comuns - departamentos de vendas e compras para monitorar e atrair fontes em potência de informação, por exemplo. 

Outras estratégias interessantes para buscar a inovação na sua empresa podem ser: (1) Promoção de diversidade, que tem a ver com criar equipes e quadros de pessoal diversificados; (2) Trabalhar ativamente com os usuários na construção de novas ideias, através de atividades que incentivem a criatividade; (3) Trabalhar com usuários ativos, por exemplo formando equipes com usuário de produtos e serviços para descobrir como se tem comportado as ofertas existentes no mercado.

Transformação Digital

28/11/2023 21h43 | Atualizada em 28/11/2023 21h44 | Por: Luiz Antonio "Maninho" Duarte

Saudações, inovadores! Hoje vamos falar um pouco sobre um tema que já é bem conhecido dos empreendedores, entretanto, por vezes é interpretado de forma errada! Afinal, o que é Transformação Digital?  

A taxa exponencial de inovação tecnológica oferece às organizações a oportunidade de implementar soluções de negócios transformadoras em um mundo on-demand. Nos próximos anos, os gestores - não apenas CEOs - devem se concentrar em soluções que ofereçam flexibilidade, segurança e que possam ser escaladas para que suas empresas se tornem disruptoras digitais.

Diferentemente do que o senso comum pode acreditar, a transformação digital não se trata apenas de digitalizar informações e processos anteriormente analógicos. Há uma década, esse talvez tenha sido o primeiro passo de uma mudança muito maior na forma como pessoas e empresas se relacionam. 

A Transformação Digital promove um estado disruptivo. É preciso repensar por completo como os negócios funcionam, sua organização, processos e infraestrutura.

É inevitável trazer a tecnologia para o centro estratégico do negócio, em vez de deixá-la relegada a um papel acessório. À medida em que as empresas se tornam mais digitais, as fronteiras de dentro e de fora se tornam mais permeáveis. Isso significa que múltiplas redes de stakeholders – clientes, parceiros, fornecedores, entre outros - passam a agregar valor, explorando os recursos e a dinâmica das plataformas tecnológicas.

O que a Terceira Plataforma tem a ver com seu negócio?

A Terceira Plataforma é uma realidade tecnológica que já permeia a experiência do usuário em sua relação com diversos produtos e serviços – ao pedir condução usando um aplicativo, quando faz maratonas assistindo séries de TV por streaming ou aproveita um desconto especial do programa de fidelidade para comprar sua cerveja favorita, por exemplo. 

No meio corporativo, a Terceira Plataforma traz benefícios como disponibilidade e mobilidade em alta escala. Isso viabiliza ampliação do acesso à informação, disponibilidade e análise de dados, o que responde à demanda por um dinamismo cada vez maior nos negócios. 

A Transformação Digital permite que a transição para a inovação seja feita em etapas, sem movimentos bruscos. O primeiro passo é criar internamente uma cultura integrada às tecnologias digitais, afinal, oferecer soluções inovadoras para o cliente final depende do grau de disrupção dentro da própria empresa. 

Ela também implica mudanças no modo das pessoas agirem e pensarem. Isso talvez seja o mais desafiador e também o melhor resultado de um negócio inovador.

Inovação aberta

21/11/2023 21h32 | Atualizada em 21/11/2023 21h33 | Por: Luiz Antonio "Maninho" Duarte

Saudações, Inovadores! Hoje vamos nos aprofundar um pouco em uma derivação da inovação, chamada inovação aberta.

Conceito

O conceito de inovação aberta — ou Open Innovation, em inglês — foi criado por Henry Chesbrough, professor da universidade de Berkeley, nos Estados Unidos, e autor de um livro com o mesmo nome.

A ideia é abrir o conceito de inovação para que haja colaboração entre empresas, startups, indivíduos e órgãos públicos na criação de produtos e serviços. 

No entanto, o fato é que a ciência alcançou um nível de complexidade tão alto que é preciso colaborar para continuar inovando. 

A parceria com outros players é capaz de alcançar aquela meta que todo negócio busca: reduzir os custos e diluir os riscos. Por sorte, vivemos em um mundo hiper conectado, que permite comunicação fácil.

O que é inovação aberta?  

Em um artigo publicado no site da Forbes, Henry Chesbrough explica que, quando era executivo de uma empresa de tecnologia, via que o ambiente acadêmico era muito desconectado do que estava acontecendo no mundo dos negócios. 

Ele já havia sido professor em Berkeley. Então quando decidiu voltar para a universidade e fazer seu PhD, também trabalhou nessa aproximação.

Foi nesse contexto que ele criou o conceito de Open Innovation e publicou, em 2003, seu livro sobre o tema.

A obra propõe uma abordagem de inovação mais bem distribuída entre os stakeholders, mais participativa e mais descentralizada. 

Esta é a definição exata dada pelo autor: “Inovação aberta é o uso de fluxos de conhecimento internos e externos para acelerar a inovação interna e expandir os mercados para o uso externo de inovação, respectivamente”.

Inovação aberta ou inovação tradicional

A diferença entre inovação aberta e inovação tradicional/fechada está na forma como cada uma é criada. No caso da inovação fechada, as ideias, invenções, pesquisas e os desenvolvimentos necessários para colocar um produto no mercado são gerados dentro da própria organização. A inovação fechada é baseada na visão de que as inovações são desenvolvidas pela própria empresa.

Da geração de ideias ao desenvolvimento e marketing, o processo de inovação ocorre exclusivamente dentro dos limites da empresa. O problema é que esse processo só funciona bem se cumprir determinados pré-requisitos. 

Uma das principais questões é que ele demanda um número muito grande de colaboradores altamente qualificados, o que não é fácil de conseguir nem barato de manter.

Diferenças entre ideação, pré-incubação, incubação e aceleração

15/11/2023 10h55 | Atualizada em 15/11/2023 10h55 | Por: Luiz Antonio "Maninho" Duarte

Saudações, inovadores! Nossa jornada iniciou-se com a introdução de alguns conceitos importantes para que tenhamos todos o mesmo entendimento sobre as temáticas relacionadas à inovação e tecnologia. 

Hoje vamos buscar entender os conceitos e diferenças entre ideação, pré-incubação, incubação e aceleração. Bora lá!

Ideação e pré-incubação

Pré-incubadora é um habitat de inovação cujo principal objetivo é oferecer suporte aos empreendedores que estão na fase de criação do seu futuro negócio ou projeto, ou seja, a fase de ideação.O processo de pré-incubação visa evoluir ideias de negócios até virarem empresas formalizadas, com registro legal e modelo de negócios validado. 

Essa transformação se dá por meio de um processo com metodologia que utiliza serviços de consultoria técnica e mercadológica, mentorias, assessorias, cursos e apoio institucional, além de networking e aproximação com entidades financeiras e de investimento.

Incubação

A incubadora de empresas é um ambiente planejado e protegido que serve para desenvolver os empreendimentos que desejam investir em novos projetos. Por isso, a incubadora oferece apoios gerencial e técnico com serviços de recepção, internet, telefone, secretaria e salas de reunião, ou seja, a estrutura necessária para que se possa desenvolver o negócio.

Além disso, a incubadora possibilita parcerias e oportunidades para que você, como empreendedor, realize seu sonhado projeto.

Por meio da incubadora, o empresário tem um serviço de assessoria voltado às áreas de gerência, contabilidade, jurídica, gestão financeira, apuração, controle de custo e exportação.

Uma empresa incubada é um negócio com grande chance de expansão e crescimento, pois o empreendimento se desenvolve em um ambiente voltado à inovação e ao empreendedorismo.

De acordo com as informações do Portal do Brasil, tanto no Brasil quanto no mundo a taxa de mortalidade de uma empresa que faz parte de uma incubadora é reduzida em 20% com relação àquelas que não fazem.

Aceleração

Aceleradoras de startups são organizações criadas para acelerar e suportar o desenvolvimento das startups, auxiliando-as a passar por este momento de incerteza e a completar sua transição pelo vale da morte.

Para vencê-lo, a principal necessidade de quase todas as startups é financeira. Portanto, a maioria busca nas parcerias aporte em dinheiro. As aceleradoras ainda podem auxiliar em conhecimento científico, de mercado e tecnológico, criando conexões, oferecendo infraestrutura e até mesmo dando suporte na desburocratização.

Antes de tudo, os conceitos!

07/11/2023 21h24 | Atualizada em 07/11/2023 21h24 | Por: Luiz Antonio "Maninho" Duarte

Inovação é um termo que é frequentemente usado em diversos contextos, mas o que exatamente ela significa? Existem várias definições para inovação, porém, em geral ela pode ser descrita como um processo de criação e implementação de novos produtos, serviços, modelos de negócios, processos ou procedimentos.  

Joseph Alois Schumpeter, uma das personalidades póstumas mais respeitadas dentro do cenário econômico (fevereiro de 1883 – janeiro de 1950) e que em muito contribuiu para o estudo da Inovação, sempre defendeu o fato de que as atividades empresariais e o poder de mercado sempre giraram em torno da Inovação. A partir de suas teses, Schumpeter procurou provar que a inovação originada pelas organizações sempre proporcionou resultados melhores do que a simples concorrência de preços.

Ainda, partindo do princípio de que o termo inovação é, por muitas vezes, confundido com tudo aquilo que é “novidade”, muitos autores relatam seus pontos de vista em relação ao termo.    

Peter Ferdinand DRUCKER, pai da administração, diz que a inovação é a ferramenta específica dos empresários, o meio através do qual eles exploram a mudança como oportunidade para um negócio ou um serviço diferente. É possível apresentá-la sob a forma de disciplina, aprendê-la e praticá-la.    

A inovação pode ser incremental, quando novos produtos ou melhorias são adicionadas ao que já existe; radical, quando existe uma ruptura na forma como as coisas são feitas e um novo produto é criado; ou ainda exponencial, quando cria tendências suficientes para que uma linha exponencial de crescimento possa ser integrada ao sistema existente. 

Independentemente do tipo de inovação, ela é sempre benéfica para a empresa, pois gera valor para os clientes, traz redução de custos e ainda melhora a competitividade.

Apesar de ser benéfica para as empresas, a inovação nem sempre é fácil de implementar. Ela requer uma mudança de cultura, o envolvimento de todos os funcionários e um processo de implementação bem planejado.

Para que a inovação seja bem-sucedida, é necessário que as pessoas envolvidas acreditem no seu potencial e estejam dispostas a colaborar.

A inovação é uma importante ferramenta para as empresas que desejam permanecer competitivas no mercado. Ela traz diversos benefícios, como aumento da competitividade, redução de custos, criação de novos produtos e melhoria da qualidade dos serviços. 

Na próxima semana vamos pontuar os principais termos usados no mundo da inovação. 

Se prepare! Aperte o cinto, Dorothy, porque Kansas vai sumir do mapa (ref. Matrix)!

Luiz Antonio "Maninho" Duarte

Inovação e tecnologia

Poucas palavras estão hoje tão em alta quanto inovação, tecnologia e empreendedorismo. A cada semana, Maninho leva você a uma viagem por esse universo desafiador e também muito inspirador

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