A palavra por si não ajuda muito a desvendarmos esse mistério, mas, como muitos dos termos trazidos de outros lugares, este não tem uma tradução oficial, e acabou sendo incorporado. Se formos ao pé da letra seria algo como “mercadologia”, o que acredito não fazer muito para compreensão. Mas se me perguntassem como eu traduziria esse termo, diria: o mercado em movimento. O que deve soar estranho, mas te convido a contextualizarmos.
Atenção ao público
Tal como as estações, as pessoas mudam, e o marketing evolui constantemente para se adaptar às mudanças no comportamento do consumidor e nas tendências do mercado. O princípio é a compreensão profunda das necessidades, desejos e aspirações do público-alvo. É preciso ouvir atentamente, observar, pesquisar e analisar dados para obter insights valiosos sobre o seu comportamento. Somente com esse entendimento é possível criar campanhas eficazes e experiências únicas.
O coração do marketing é contar histórias, estabelecer conexões e criar valor. No mundo moderno, inundado por uma enxurrada de informações e opções, ele se torna vital, desempenhando a diferenciação de marcas. É através do marketing que as empresas conseguem transmitir sua mensagem única, sua proposta de valor e sua personalidade distintiva.
Arte em evolução
A era digital trouxe uma revolução no marketing. A internet nivelou o campo de batalha, permitindo que empresas de todos os tamanhos alcancem um público global. Temos à disposição uma ampla gama de ferramentas e plataformas que permitem segmentar audiências, medir resultados e interagir de maneira personalizada com os consumidores. No entanto, em meio a todo o ruído e à concorrência acirrada, é preciso ser autêntico e transparente.
É uma arte em constante evolução. Ele desafia as empresas a se reinventarem continuamente, se adaptarem a novos tempos e a colocarem o cliente ao lado do lucro, no centro de suas estratégias. Uma atividade apaixonante que une criatividade, estratégia, tecnologia e empatia. Marketing bem-sucedido é aquele que consegue não somente se destacar, mas envolve e encanta o público-alvo.
O “bicho papão” do corporativismo muda de tempos em tempos, e o vilão da vez é a intitulada cultura do cancelamento, o boicote virtual a indivíduos ou empresas que tenham cometido alguma atitude considerada inapropriada pela opinião pública. Mas se engana quem pensa que os malefícios ficam apenas no ambiente on-line. Os danos podem resultar em perda de reputação e até mesmo em prejuízo financeiro.
Redes sociais
As redes sociais são atualmente o principal campo de batalha, onde canceladores e cancelados utilizam os mais diversos canais e formatos para entregar suas mensagens, sejam de ataque ou defesa. Por isso se faz cada vez mais importante que as empresas criem conteúdos de forma estratégica, e principalmente tenham uma comunicação assertiva visando o seu público-alvo. Aproveite o momento para revisitar os valores da sua empresa, os pilares desenvolvidos juntamente com a missão e visão.
Os clientes escolhem ou se lembram de marcas, produtos ou serviços com os quais se identificam com seus valores, e criam inclusive laços afetivos e emocionais. Obviamente, a questão de preço conta, mas reflita comigo: em algum momento da sua vida você escolheu não fazer negócios com uma empresa, apesar de estar mais barato, seja por não estar de acordo com o atendimento ou o posicionamento que recebeu durante a negociação.
Cancelamento
Isso, em maior escala, é basicamente o processo de cancelamento. A partir de uma conduta inadequada, as relações entre empresa e consumidor são abaladas, quebrando a confiança. Em contraponto, importante lembrar que ele também pode ser utilizado de forma equivocada e injusta. Por isso antes de tomar qualquer atitude para defender sua empresa, averigue os fatos. É vital ser transparente e aberto ao diálogo, buscando esclarecer a situação e mostrar que estão dispostos a aprender com os erros e fazer mudanças positivas, caso necessário.
E sempre vale lembrar que seu perfil profissional é uma extensão de você até certo ponto. É preciso ter bom senso na hora de compartilhar mensagens, sabendo que você tudo pode, mas nem tudo convém.
Uma estratégia cada vez mais utilizada por empresas que desejam promover seus produtos ou serviços através de pessoas ou canais influentes. Conhecidos como influenciadores, possuem grande audiência nas redes sociais e são capazes de impactar o comportamento de consumo de seus seguidores. De modo simplificado, o marketing de influência se baseia em confiança e engajamento, pequeno ou grande. O segredo está em encontrar alguém que faça sentido para a sua marca.
#publis
O processo consiste em estabelecer uma parceria remunerada entre a empresa e influenciador, na qual este recebe para falar sobre o produto ou serviço em suas redes sociais. O resultado disso são as famosas #publis que vemos por aí. Porém, essa é a parte mais simples da estratégia; o verdadeiro ouro está na pesquisa feita anteriormente. Não se deixe levar por números de seguidores.
Públicos semelhantes
Para uma ação bem sucedida recomenda-se escolher influenciadores que possuem público semelhante ao seu público-alvo, garantindo assim que a mensagem chegue a quem tem mais chances de se interessar. Além disso, é importante que o influenciador tenha uma boa reputação e credibilidade junto à sua audiência, de modo que sua recomendação seja valorizada e respeitada. Portanto, antes de firmar uma parceria pesquise seu histórico.
Marketing inteligente
Vale ressaltar a importância de que a parceria entre a empresa e influenciador seja transparente e ética. As divulgações devem ser identificadas como publicidade, para que os consumidores não se sintam enganados ou manipulados. Influenciadores constroem afinidade com seus seguidores, essa aproximação gera confiança, e confiança gera vendas.
O marketing de influência pode trazer grandes benefícios, como aumento da visibilidade da marca, aumento das vendas e fortalecimento do relacionamento com os consumidores. Não podemos negar que há também diversos desafios na sua implementação, mas ações bem pensadas não precisam mais ser gigantes ou de milhões em investimento. O marketing está cada vez mais inteligente e acessível.
Nossos sentidos são a porta de entrada para a compreensão e a interpretação do mundo ao nosso redor. Portanto, não seria estranho constatarmos que eles podem influenciar nossas decisões de compra, seja de forma consciente ou não. E a comunicação sensorial busca exatamente isto: criar estímulos e associações positivas entre marcas e consumidores, de forma que, consequentemente, fortaleçam a lembrança ou a ligação entre eles.
Visão
A visão é uma das linguagens silenciosas mais utilizadas pela publicidade, e um dos sentidos mais poderosos pelo impacto imediato. Então, sempre que possível, tente manter uma unidade visual específica e constante para sua marca, facilitando que o cliente a reconheça.
Audição
Na audição temos uma poderosa ferramenta que nos auxilia a transformar o humor das pessoas. A música, por exemplo, nos sensibiliza e pode evocar memórias de conforto ou estímulo. Repare que o ritmo e a intensidade dos sons escolhidos variam de loja para loja, afinal são públicos diferentes.
Olfato
O olfato é o sentido que se mantém vivo por mais tempo na memória do ser humano. Pode parecer estranho usá-lo como uma ferramenta, mas os cheiros são a ligação mais direta com o cérebro, afinal remetem a recordações e podem reavivar as mais diversas e intensas emoções.
Tato
O tato pode parecer o mais complexo de ser explorado, mas, quando pensado de forma estratégica, até a textura da sua embalagem é uma forma de lembrança. Deixe que seus produtos sejam tocados e experimentados. A oportunidade está em deixar que o consumidor interaja.
Paladar
O paladar influencia em como nos sentimos e é uma maneira de apelar aos impulsos. Criar um cantinho com bebidas e lanchinhos pode tornar a receptividade do seu ambiente mais agradável. O bem-estar do consumidor aumenta o percentual de clientes satisfeitos e negócios fechados.
Vem ano, vai ano, e não seria exatamente novo dizer que as datas sazonais (feriados, dias dedicados, comemorações e afins) podem e devem impulsionar aumento de vendas no seu negócio, tanto físico quanto on-line. E mesmo que você não seja adepto do comércio on-line através de site ou e-commerce, saiba que ainda assim pode lançar mão de várias estratégias e táticas para tornar a experiência de compra do cliente cada vez melhor.
Marketing de empatia
Em um cenário ideal nos atentaríamos à necessidade de um planejamento antecipado. Entretanto, no mundo real nem sempre é possível, o que não dispensa ou anula essa etapa nas próximas ações. Mas vamos colocar em prática algo mais sucinto para não perdermos o timming. O primeiro passo será identificar o perfil do seu negócio e produtos e como eles servem aos seus atuais e potenciais clientes. Use e abuse do que gosto de chamar de marketing de empatia: o que meu cliente sente ou pensa antes de procurar meu produto?
Ações promocionais
A partir desse ponto você pode desenvolver ações promocionais que atraiam pessoas com esse perfil para sua loja. Não é preciso obrigatoriamente trabalhar com descontos, caso sua margem seja muito apertada. Se jogue no uso de bônus, combos, condições especiais, cashback, “mimos” ou até mesmo frete grátis. Muitas vezes o fator comodidade irá levar a melhor na batalha pela atenção do seu cliente. Então busque sempre se colocar no lugar dele.
Melhorar sempre
Por fim, mas não menos importante, lembre-se de estar atento em como o aumento no fluxo de vendas pode afetar sua capacidade operacional. Ao fim da ação anote os pontos que foram sucesso e os que precisarão de ajustes em um próximo momento. Nada está escrito em pedra, e sempre é possível melhorar. Tenha em mente que conquistar um novo cliente custa até cinco vezes mais do que manter um cliente atual.
Como tarefa de casa fica a seguinte reflexão: se eu fosse meu cliente, estaria satisfeito ou de olho no concorrente?
Marketing e publicidade
Tecnologia e marketing podem ser a combinação imbatível para o sucesso de seu negócio. Aqui você fica por dentro de tudo das últimas tendências do segmento