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COLUNISTAS

Threads: a nova rede social do Grupo Meta (Facebook)

01/08/2023 20h03 | Atualizada em 01/08/2023 20h03 | Por: Mariana Goulart

Desde seu lançamento, a rede social Threads, desenvolvida pelo Grupo Meta, tem sido alvo de grandes expectativas e especulações sobre seu possível sucesso. Com proposta não tão inovadora, visto sua tendência de “modelar” de formar muito semelhante os seus concorrentes, eu diria ser uma versão inspirada no Twitter, mas com a promessa de abordagem mais centrada na qualidade do conteúdo e conexões autênticas. De fato, a plataforma conquistou a atenção de muitos usuários, impulsionados pelas outras redes sociais da empresa.

Um dos pilares da Threads é o foco em comunidades de interesse compartilhado. Os usuários podem se juntar a grupos alinhados aos seus interesses e paixões, criando laços com pessoas que têm afinidades genuínas. Seja um grupo sobre fotografia, tecnologia, empreendedorismo ou qualquer outro tema. Ademais, a integração de tecnologias avançadas, como inteligência artificial e realidade virtual, permite experiências inovadoras e envolventes. Vale ressaltar que o sucesso de uma rede social é um processo contínuo e complexo, com muitos desafios a serem superados.

Com o passar dos meses, o Threads tem sido objeto de debates e análises dentro da indústria de tecnologia e redes sociais. Alguns pensam que a nova rede social terá o mesmo destino que o saudoso clubhouse: ascensão astronômica, mas que para a grande população é irrelevante atualmente. Os dados apontam que metade dos usuários que se inscreveram já não utilizam mais a nova rede social. 

O Threads apresenta uma proposta promissora para o cenário das redes sociais. Seu sucesso dependerá da capacidade de conquistar e manter uma base sólida de usuários, oferecendo uma experiência única e relevante. Somente o tempo e as ações tomadas dirão se conquistará o seu lugar ao sol, mas, até então, ela certamente atraiu a atenção e a curiosidade de muitos.

Aqui eu falo sobre uma rede social de uma empresa multibilionária, mas se você olhar com atenção, pode facilmente descrever o cotidiano e desafios de uma empresa de pequeno porte: se manter na jogada. Por isso não se acomode, esteja atento às mudanças à sua volta.

Verificado no Instagram: De item de desejo a ordinário?

18/07/2023 20h24 | Atualizada em 18/07/2023 20h24 | Por: Mariana Goulart

O símbolo de verificação no Instagram é um ícone cobiçado por muitos usuários da plataforma, tanto quanto na rede do passarinho, o Twitter. Essa pequena insígnia azul ao lado do nome de usuário representa autenticidade, influência e credibilidade. E com o tempo, tornou-se símbolo de status, afinal significa que aquele usuário é famoso ou muito relevante. 

O Instagram oferece a opção de solicitar a verificação gratuitamente, mas também lançou recentemente um programa mensal pago que permite aos usuários pegarem um atalho, obtendo esse cobiçado símbolo instantaneamente. O que nos leva a refletir se o status desse item seguirá mantendo seu glamour ou perderá a graça por se tornar algo trivial. Mas principalmente me leva a refletir sobre os prós e contras para as empresas ao usarem desse novo recurso. 

Ao meu ver um dos principais benefícios é o potencial de aumentar a credibilidade e a confiança do público. Quando os usuários veem a marca de verificação, eles tendem a considerar o perfil mais autêntico e confiável. Isso pode resultar em aumento no número de seguidores, engajamento e até mesmo oportunidades de parcerias comerciais. O símbolo pode destacar um perfil entre uma multidão de contas, fornecendo vantagem competitiva significativa.

No entanto, nem tudo são flores. O custo financeiro é um fator importante a ser considerado. Com diferentes empresas e diferentes realidades, isso pode pesar no orçamento de alguns negócios, levando-se em conta que é um pagamento de recorrência, ou seja, mensal. E os critérios e diretrizes para conceder a verificação do Instagram ainda são um pouco vagos, mesmo para aqueles que pagaram. Portanto, é possível que você gaste com esse recurso, mas não alcance todo o seu potencial.

Em suma, como boa parte das coisas na vida, essa ferramenta tem dois lados, tem seus prós e contras. Antes de tomar uma decisão, é importante avaliar cuidadosamente as circunstâncias individuais, o valor que você atribui ao símbolo de verificação e se o investimento financeiro vale a pena para o seu caso específico. E nunca é demais lembrar: marketing não é medicina, mas pode acabar com a saúde da sua empresa se mal aplicado. Então, na dúvida, consulte um profissional.

Marketplaces: dádiva ou maldição?

04/07/2023 20h05 | Atualizada em 04/07/2023 20h05 | Por: Mariana Goulart

É inegável que os marketplaces revolucionaram a forma como as pessoas compram e vendem produtos on-line. Essas plataformas como Mercado Livre, Shopee, MagaLu e afins oferecem uma oportunidade única para alcançar uma grande base de clientes, enquanto os consumidores desfrutam de ampla variedade de produtos e uma experiência de compra conveniente.

Alcance e visibilidade

Um dos fatores que enchem os olhos de qualquer empreendedor é a exposição instantânea para um grande público. Essas plataformas já têm uma base de clientes estabelecida e uma marca reconhecida. Ao ingressar em um marketplace, as empresas podem aproveitar esse alcance e visibilidade, pegando um atalho, sem precisar construir sua própria audiência do zero. O que pode resultar em aumento significativo nas vendas. 

Além disso, geralmente oferecem ferramentas e recursos para facilitar a venda, já que possuem toda uma infraestrutura pronta, desde métodos de pagamento e gerenciamento do estoque até mesmo serviços de atendimento ao cliente. Os consumidores muitas vezes se sentem mais confortáveis em comprar de um marketplace estabelecido do que de site desconhecido. 

A casa não é sua

No entanto, pelo outro lado da moeda, a concorrência é acirrada. Como muitos vendedores estão presentes no mesmo ecossistema, pode ser desafiador se destacar entre a multidão. Os preços podem se tornar altamente competitivos, reduzindo as margens de lucro e tornando a operação um pouco mais complexa.

E como a casa não é sua, os marketplaces têm suas próprias políticas e regras que os vendedores devem seguir, o que pode limitar sua flexibilidade e autonomia. Isso inclui a forma como os produtos são apresentados, as políticas de devolução e até mesmo a comunicação com os clientes.

Canal de vendas

Ao decidir usar o marketplace como canal de vendas, é essencial avaliar cuidadosamente, considerando o tipo de produto, o público-alvo e os objetivos de negócios individuais. E ter em mente que um olhar atento sobre publicidade e punhos de ferro sobre a parte financeira do negócio serão vitais para a sua operação prosperar.

Para onde caminha o futuro do marketing?

20/06/2023 19h36 | Atualizada em 20/06/2023 19h37 | Por: Mariana Goulart

Falar do futuro sempre me pareceu um pouco presunçoso, visto que achávamos que hoje estaríamos nos locomovendo por meio de carros voadores, enquanto ainda sofremos para achar um meio de transporte que seja sustentável e ágil. Mas se vocês me permitem meus dois centavos de contribuição, vou compartilhar minhas principais apostas para o futuro da profissão que com paixão escolhi como minha.

O marketing é o mercado em constante movimento, este que foi intimado durante a pandemia a se transformar e perceber as mudanças no comportamento dos consumidores. E assim que tecnologias são democratizadas, o público se torna mais sofisticado e crítico, forçando as empresas a aumentarem sua entrega e se adaptarem, para continuarem no jogo. 

Então, eis as cartas em que estou apostando e que, não se engane, podem ser usadas por empresas de diferentes portes:

Personalização em massa
Através do uso de dados e análises avançadas, criar campanhas altamente segmentadas, entregando mensagens relevantes para públicos específicos. Será fundamental para conquistar e manter a atenção dos consumidores em um cenário saturado de informações.

Integração de tecnologias emergentes
Tecnologias como inteligência artificial, realidade aumentada, realidade virtual e Internet das Coisas permitirão interações mais imersivas e envolventes com os consumidores, criando experiências únicas e memoráveis.

Conteúdo de qualidade e marketing de influência
O marketing de conteúdo continuará sendo estratégia essencial, com foco maior na qualidade e relevância, bem como o marketing de influência seguirá desempenhando papel importante, com consumidores que confiam cada vez mais nas recomendações e nas avaliações de outros consumidores.

Experiências omnichannel
Os consumidores estão migrando entre diferentes canais e dispositivos ao interagir com as marcas. A consistência e a personalização em todos os pontos de contato serão cruciais para envolver os consumidores em todas as etapas da jornada do cliente.

Ética e transparência
Por fim, mas nunca menos relevantes, a ética e transparência nunca saem de moda e se tornam não-opcionais para as empresas do futuro. Com a crescente preocupação com a privacidade dos dados e a desconfiança em relação às práticas de coleta e uso de informações, garantir a segurança das informações e comunicar de maneira transparente suas práticas de marketing nunca foram tão vitais.

Buzz Marketing: bem ou mal, mas falem de mim?

06/06/2023 20h00 | Atualizada em 06/06/2023 20h00 | Por: Mariana Goulart

Com a atenção das pessoas nos tempos modernos sendo um recurso mais escasso que água no deserto, o buzz marketing, arte de gerar burburinho em torno de uma marca, produto ou serviço, vem sendo amplamente utilizado. E muitas empresas optam por usar como estratégia o famoso dito popular: falem bem ou falem mal, mas falem de mim. O que me faz pensar: será isso uma boa ideia? 

Efeito cascata
Nas mídias sociais as pessoas estão propensas a engajar com os conteúdos compartilhados por outros, especialmente por influenciadores, que têm grande alcance e relevância para seus seguidores. Seja de forma orgânica ou paga, a estratégia é criar uma conversa contagiante, despertando curiosidade e entusiasmo e incentivando as pessoas a propagarem a mensagem com suas redes, gerando o efeito cascata. Um exemplo desse poder, com que você deve estar familiarizado, são os conteúdos virais que se espalham rapidamente, alcançando milhões de pessoas em questão de horas.

Gestão da imagem
Diariamente surgem vídeos engraçados, desafios diversos, anúncios ousados ou campanhas provocativas, mas é necessário cautela na busca pela fama, pois a repercussão quando negativa pode prejudicar significativamente uma marca. Vale lembrar que o objetivo não é gerar polêmica ou atrair atenção a qualquer custo. A reputação de uma marca é um ativo valioso e, por isso, é essencial construí-la com esmero e cuidado. Deve ser almejado sempre um equilíbrio entre a exposição e a gestão da imagem, o que resultará em uma narrativa coerente.

Burburinho
Fica claro que o buzz marketing é uma poderosa ferramenta para atrair a atenção do público em um cenário cada vez mais competitivo. E ao criar um burburinho positivo em torno da sua marca, você pode se destacar da concorrência e conquistar a preferência dos consumidores. No entanto, lembre-se de que a mensagem deve ser sustentada por uma estratégia consistente e pela entrega de valor aos clientes. Afinal, o verdadeiro sucesso não está apenas em gerar conversas temporárias, mas em manter uma base crescente de clientes satisfeitos e seguidores da sua marca.

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